Sergipe vive um momento de celebração e otimismo. O setor turístico, fortemente ligado à identidade cultural do estado, comemora os investimentos realizados pelo Governo nas festas populares e manifestações culturais sergipanas, enxergando nesse fortalecimento uma oportunidade concreta de crescimento econômico sustentável e valorização das tradições locais. 61t46
Nos últimos anos, a ampliação dos investimentos em eventos tradicionais como o Verão Sergipe, os Festejos Juninos, o Forró Caju, o Encontro Cultural de Laranjeiras e o Festival de Artes de São Cristóvão, tem movimentado a economia criativa e provocado impacto direto no turismo de Sergipe. Para o trade turístico – composto por empresários de hotéis, pousadas, agências de turismo, bares, restaurantes e transportadoras – esse novo momento cultural tem sido decisivo.
O reflexo desse investimento já é visível: aumento na ocupação hoteleira, ampliação da malha aérea para o estado, crescimento no consumo de produtos locais e maior visibilidade nacional e até internacional de Sergipe como destino turístico cultural.
O turismo cultural tem se mostrado uma das formas mais eficazes de atrair visitantes fora da alta temporada, garantindo fluxo contínuo de visitantes ao longo do ano. A presença do governo como parceiro na valorização das tradições tem sido essencial para integrar a cultura à economia do turismo de forma estratégica.
A cultura é a alma de Sergipe. Investir nela é investir também na economia, no emprego e na autoestima do nosso povo, como bem disse o CEO do Vidam Hotel, José Wilson dos Santos, em recente entrevista à Jovem Pan Aracaju.
Além dos ganhos econômicos diretos, os investimentos públicos nas festas culturais geram um importante ciclo de retorno para a sociedade. Os impostos arrecadados durante esses eventos – provenientes de serviços turísticos, comércio ambulante, alimentação, hospedagem e transporte – são revertidos em ações sociais. Programas nas áreas da saúde, educação, segurança e assistência social se fortalecem com a receita gerada a partir da movimentação econômica das festividades.
Esse modelo introduzido pelo governador Fábio Mitidieri demonstra que cultura não é apenas gasto, mas um investimento estratégico com alto potencial de retorno. Fortalece-se a economia, promove-se o bem-estar coletivo e amplia-se o alcance das políticas públicas.
Identidade e desenvolvimento
Especialistas destacam que o turismo baseado na cultura local não apenas gera empregos e renda, mas também promove o pertencimento, a valorização da história e a preservação das raízes sergipanas. A autenticidade das festas, as expressões populares e os saberes tradicionais se tornam, assim, atrativos únicos em um mercado turístico cada vez mais saturado por experiências genéricas.
Nesse contexto, Sergipe se destaca por sua originalidade e hospitalidade. Cidades como Aracaju, Estância, São Cristóvão e Laranjeiras ganham novo protagonismo como destinos onde cultura e turismo se entrelaçam.
Futuro promissor
O cenário aponta para um ciclo virtuoso: com o apoio governamental, a cultura ganha força, atrai turistas, movimenta a economia e gera retorno social e financeiro para o estado. A expectativa do trade turístico é que esse modelo de valorização cultural se mantenha como política pública contínua, consolidando Sergipe como referência no turismo cultural nordestino.
O entusiasmo é generalizado. Mais do que festas, trata-se de uma estratégia inteligente de desenvolvimento, onde tradição, inovação e identidade regional formam a base de um novo tempo para o turismo em Sergipe.
Por Redação
Foto: Igor Matias/Setur
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